quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Eu sempre soube.



Hoje acho que não acordei muito bem, totalmente sem expectativas, totalmente fora das esperanças que costumeiramente tento acreditar e propagar.
Acordei com uma duvida cruel, será que esse é o caminho certo?
Será que o que estou fazendo é realmente o certo?
Talvez eu pudesse dizer que não me importa essa nomenclatura de certo ou errado, poderia dizer que não me importo nenhum pouco com isso, mas é mentira, eu me importo sim!
O tempo é muito precioso, a oportunidade que trilhamos nessa existência é única, então eu me preocupo sim,  se o caminho é o melhor, dá muito trabalho olhar pra trás, perceber que o tempo passou que suas forças diminuíram e que sua jornada não!
Me pergunto de todo coração se isso tudo vai dar certo, se sou eu que estou vendo coisas onde não existem  ou tudo isso esta estampado na minha cara e eu justifico para não ver.
Talvez a grande verdade seja minha impotência diante das coisas, da atitude, até infantil, de acreditar que as pessoas têm bom coração.
Me questiono sobre o quanto as pessoas gostam de mim ou se elas gostam mesmo  do que eu faço por elas ou para elas, me questiono se coloco "panos quentes" em situações que nunca vão deixar de ser frias.
Eu só queria um pouco mais de certezas, eu só queria um pouco mais de respostas coerentes, baseadas em atitudes concretas que me dessem um norte seguro.
Parece que isso é querer muito, parece que isso é querer além do esperado.
Me pergunto quantos passos mais até que esses verdadeiros buracos apareçam?  Por que meu coração fica apertado? Qual o motivo desse nó na garganta??

A resposta?! Eu não sei, mas tenho certeza que quando essa bomba explodir o primeiro pensamento vai ser "eu sempre soube"!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Lembranças



A vida é assim mesmo, uma hora as coisas estão ruins, uma hora elas melhoram, as vezes leva tempo, as vezes leva alguns dos nossos sorrisos e trazem lágrimas.
Percebo que por mais que tentemos travar uma luta com essas sequencias vivenciais de nada ajuda muito, tendo em vista que depois que a raiva passa e a poeira abaixa, tudo foi responsabilidade de nossos próprios atos, sendo assim não dá pra culpar alguém.
Embora culpa não resolva os problemas, mas não custa lembrar mais uma vez: "Culpa não resolve os problemas"!
Fico pensando em tudo que já passou e fazendo uma retrospectiva de lembranças, me pergunto: do que  eu quero me lembrar?
E olha que existem muitas lembranças ruins, mas também tem algumas que vale a pena guardar, mesmo não sendo as minhas melhores lembranças.
Como por exemplo o momento em que me senti mais triste em minha vida, aquela lembrança da raiva, da vontade de estrangular alguém, tenho até a lembrança de "sangue no zóio".
Devo dizer que é interessante ter essas lembranças, mas também gosto das que me remetem ao olhar sincero, ao beijo mais gosto que ganhei na vida, do abraço apertado e aconchegante... Gosto de cultivar essas lembranças...
Embora muitos digam que guardar as coisas ruins seja péssimo tenho uma visão a esse respeito que vai muito além do que é bom ou ruim, vai simplesmente de encontro com o que me transformou no que eu sou hoje.
Lembranças, de maneira geral, fazem parte da nossa história, de como nos tornamos quem somos e de como queremos escolher nosso futuro.
Quando olho minhas péssimas lembranças, lembro obviamente de pessoas desprezíveis,  lembro de gente que já me desejou muito mal e mais ainda das que me fizeram muito mal, lembro de momentos constrangedores e péssimos, momentos de dor e de sofrimento emocional, lembro de lágrimas derramadas e de muitos quilos perdidos a troco de nada, se bem que perder peso sempre foi o desejo obscuro de todas as mulheres... Mas no meio de tudo isso também percebo como superei, como mudei e como as coisas melhoraram, como as coisas entraram em seus lugares...
Quando paro pra lembrar das coisas ruins, logo em seguida sou inundada por uma serie de coisas boas que aconteceram e acontecem todos os dias, lembro em como ficou raro derramar lágrimas, em como estão sendo tranquilos e felizes esses dias, também lembro que nunca tive a sensação de perda, afinal de contas eu mesma sou livre, como prenderia alguém?

E tudo isso, as lembranças boas e as ruins montam um pacote, um mosaico muito bem elaborado em um dos vitrais da minha vida, todas essas lembranças me fazem quem eu sou hoje e me fortalecem pra que eu continue caminhando!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Paraíso Particular



Acaso, será que existe?
Na minha concepção de vida acho muito improvável acreditar em tal situação, mas acredito em disposição, situações semelhantes esperando para brotarem de estímulos muitas vezes inusitados.
Foi assim que te conheci...
Tímido, tranquilo, quieto... Mal falava comigo e me fitava com olhos sérios! Deu pra quebrar o gelo por causa dos amigos em comum, não que naquela ocasião especificamente, eles tenham ajudado muito, mas eu nunca fui garota de recado, sendo assim eu tomo a frente da situação pra te abordar mesmo!
Devo dizer que achei  bastante interessante todo aquele  jogo, talvez até diferente.
Sinceramente, você despertou minha curiosidade, aquela pulguinha que fica coçando atrás da orelha, afinal de contas, seu jeito muito me interessou, mas você mal me olhou...
Queria descobrir o teu mistério, queria desvendar alguma coisa que você me escondia determinadamente e fui insistente!
A primeira vez, nem me lembre, alguém conhece a expressão "cara de ué" que é mais ou menos assim, "Ué... Foi embora mesmo????".
Foi assim que eu fiquei e pior, eu adorei, senti naquele momento que você realmente tinha algo diferente, alguma coisa que me cativava, que deixava tudo mais suave.
Conversa vai, conversa vem... Ainda bem que conversa não me falta... Não que eu tenha te iludido, mas devo dizer que algumas coisas faziam parte do plano sim.
Depois de uma semana inteira de muita conversa, da qual não me arrependo nenhum pouco... Exceto de algumas coisas do tipo "O que você tem hoje Rafa?", mas enfim, eu te adorei naquele segundo!
Atualmente eu penso no teu sorriso lindo, na barba que passa pelo meu pescoço hora despretensiosa, hora não, dos longos beijos e mordidas... Algumas doem de verdade ta?!
Você é quem eu amo mais que chocolate, e olha que eu gosto muito de chocolate!
A gente passa horas se falando e assim vão passando dias e semanas, o que é muito bom, já que você ainda não inventou a bendita máquina que pode facilitar nossas vidas.
Eu adoro teu cheiro e passo o dia embriagada em pensamentos que te trazem até mim, pensando na fala mansa e tranquila, nos longos beijos no meu pescoço, lembrando dos abraços apertados e da grande dificuldade que a gente tem, todas as vezes, mas todas as vezes mesmo, que você tem que ir embora!
A gente divide o dia, fala sobre as preocupações e sobre o que definitivamente não nos preocupa em nada, fala sobre a saudade e sobre matar a saudade... A gente se entende mesmo não estando colado um no outro. Como eu já te disse, você é o meu refugio de paz, meu colo aconchegante!
E assim encerramos o dia, contando como foram as coisas, dizendo o que foi bom e o que foi ruim, a gente partilha um pouco do que é o mundo um do outro de uma forma muito peculiar, estabelece regras, como do tipo: "você esta proibido de tirar a barba", com muita democracia como dá pra notar!
Você simplesmente alegra meu dia, e acredito que você se lembre bem dessa frase:  "Você é a delícia da minha vida, o pedaço do universo que é meu paraíso particular".


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Se eu fosse escrever um livro!


Como seria se eu fosse escrever um livro sobre a minha própria historia?
Fico pensando: seria classificado como drama, comédia ou uma série de contos de ironias do destino?!
Durante todo esse período, que de fato é curto, até mesmo porque eu quero viver muito mais ainda...
Mas imagino que o primeiro capítulo seria um “mix” de desastres naturais, com uma pitada de situações cômicas, seguidas de um companheirismo muitas vezes momentâneo, mas do qual eu nunca me queixei.
Talvez nesse capítulo eu trate também de liberdade e da facilidade que eu tenho em permitir que as pessoas deixem a minha vida, de maneira como se nunca tivessem passado por ela. Talvez eu queira dizer que as minhas experiências nesse sentido não foram as melhores e que depois de tanto tempo eu achava que isso havia melhorado, mas tudo indica que não.
Devo tratar, em algum momento, sobre a facilidade das discussões e as palavras soltas que acabam brotando de mim como terra fértil. Isso também lembra meu próprio desejo de que as palavras dos outros causassem em mim algum “frisson”, alguma expectativa sobre o que pode ser melhor, mas parece que isso não ocorre.
Essa deve ser uma parte trágica do primeiro capítulo, dizendo sobre a minha incapacidade de amar, falando também sobre todas as pessoas que eu já magoei por não conseguir retribuir seus sentimentos à altura. Infelizmente eu tenho o péssimo hábito de dizer o que sinto, mesmo quando o outro não deseja ouvir, deve ser meu mau hábito com a verdade!
Hoje em dia as pessoas não gostam disso, hoje as pessoas gostam de pessoas superficiais, com sentimentos sintéticos, todos gostam de olhar os acontecimentos cotidianos e agir como se tudo fosse consequência das novas tecnologias, como modelos de uma nova era, adaptados, sei lá por quem, mas que devemos seguir. Ao que tudo indica posso abordar um pouco desse longínquo passado por não seguir, não gostar e nem me adequar a essas novas regras ou técnicas.
Nesse primeiro capítulo acho justo tratar de romantismo, abordando também como perdi o meu próprio. Quem sabe, talvez, até lembrar de quando eu mandava rosas vermelhas com chocolates, ou talvez das inúmeras cartas de amor... Se fossemos traduzir hoje, os críticos só diriam: "Quanta bobeira!", talvez até eu mesma dissesse isso...
A maioria das coisas perdeu o seu verdadeiro sentido, estagnadas num ponto de total falta de envolvimento, seguido de critérios de profundo interesse, em sua maioria, interesses materiais.
Não que seja da minha veia artística tratar dos inúmeros murros em pontas de facas que eu dei nessa minha jornada de vinte sete anos, mas alguns deles ainda sinto doerem até hoje, não que tenha sido o meu melhor, mas a dor também me tornou um pouco mais fria!
Se eu fosse escrever um livro sobre a minha própria vida, ele deveria ser recheado de grandes sorrisos, de olhos apertados, de abraços de urso e de grandes ouvidos, porque se tem uma coisa que fiz e faço muito é escutar, eu escuto problemas, escuto soluções, escuto lamentações e vou escutando, ainda acredito que nasci mesmo para fazer isso.
Se eu fosse escrever um livro... Talvez eu contasse também algumas verdades, talvez eu dissesse nas entrelinhas o que realmente aconteceu e como ocorreu. Talvez eu explicasse fatos escuros, talvez eu até explicasse de vez essa minha solidão!

Mas tudo isso, só se eu fosse escrever um livro! 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Saudades...



Hoje eu acordei com saudades!
Vontade de voltar no tempo, na verdade, vontade de voltar num tempo específico, lá naquele lugar onde nenhum de nós carregava os pesos que carregamos hoje, naquele lugar onde o riso era solto, onde a vontade de estar junto, pelo simples fato de passar o tempo, conversar e rir dos pequenos desastres cotidianos faziam mais do que sentido, traziam luz e sinceridade à nossa relação.
Senti saudades de olhar nos teus olhos e te sentir por perto, como em muitas ocasiões você esteve. Sentir que o abraço era verdadeiro e que certamente contaríamos estrelas juntos depois de um longo tempo discutindo os assuntos mais bizarros possíveis.
Senti falta daquele colo amigo, que me acolhia como se eu fosse simples criança, pedindo doce, querendo abrigo.
Senti o coração acelerar por olhar uma foto que me remete a esse tempo, que parecia ser só mais um passatempo de crianças brincando antes de jantar.
Percebi a triste situação em que tudo isso chegou e o quanto nos machucamos por tudo isso. Nada mais foi a mesma coisa depois que você passou, falar sobre as velhas historias não parece mais interessante, sentar no velho banco sempre traz a lembrança de que esse tempo realmente acabou.
Hoje, com certo pesar, percebo todas as mágoas que ficaram de uma velha amizade que quase nada, ou nada restou, um olhar vazio, aquele frio no estômago, a carta que não foi enviada, os diários lotados de recordações, fotos antigas de um tempo há muito perdido que eu não posso fazer voltar.
Lembro-me da fumaça suave, dos olhares cruzados, esperando simplesmente uma exclamação, se a lua estava linda, ou se tudo aquilo era muito chato, enfim, qualquer coisa que fosse.

As coisas não evoluíram pra nós dois da mesma forma, as mágoas se instalaram, as palavras se esvaziaram, nós não somos mais um, cada um tomou seu rumo e decidiu se afastar. Por quanto tempo eu não sei, mas espero que isso seja o melhor pra nós dois!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Psicólogos


Hoje, o texto da semana vem um pouco diferente em função de não estar criticando, nem colocando questões em discussão, nem por esclarecimento de nada e de nenhum fato específico.
Venho escrever sobre a psicologia, uma linda profissão que atualmente vem se destacando. Historicamente falando, consultar um psicólogo já foi considerado “coisa de madame”, frescura, falta do que fazer e tantos outros nomes que, infelizmente se contradizem à verdadeira forma que o trabalho da psicologia e do psicólogo tem na vida das pessoas.
Eu, particularmente, vivo de psicologia, tenho nessa profissão minha maior e melhor realização. Não espero reconhecimento algum por ser psicóloga e lembro-me bem, que na época da faculdade, uma professora muito querida dizia mais ou menos o seguinte: que  o trabalho do psicólogo  não é pra ser objeto de envaidecimento, nem de reconhecimento escancarado, mas para atender  única e particularmente o indivíduo que, por sua vez, teve a coragem de procurar ajuda para olhar com mais atenção as suas próprias necessidades. O terapeuta que, por sua vez, esperar reconhecimento, admiração, gratificação e ampla divulgação de seus dotes terapêuticos deve, por força maior, buscar outra profissão.
O trabalho que desenvolvemos com o paciente tem a finalidade única de melhorar a sua qualidade de vida dentro do que o próprio paciente julgar ser pertinente e apropriado para sua vivência na coletividade, na família e em seu trabalho. Não venho como profissional te dar uma receita milagrosa e nem solucionar com mágica ou qualquer outro tipo de manipulação misteriosa os seus problemas ou suas dificuldades, mas tenho como compromisso ajudá-lo no direcionamento constante para os melhores caminhos escolhidos por você mesmo, com o compromisso do seu próprio livre-arbítrio.
Esse não é um trabalho rápido, nem é pouco cansativo, sofremos demasiadamente a todo o momento, inúmeras situações nos assolam com frequência, desenvolvemos uma série de papéis em nosso dia-a-dia, temos que nos fazer em mil para dar conta do recado e por esse e por outros motivos temos o direito e de certa forma, a necessidade de olhar atentamente para as nossas próprias situações internas, para os nossos problemas, para as nossas dificuldades, reconhecendo em nós mesmo que somos falíveis, que somo de carne e osso e que nossa mente também se cansa, ela é como um músculo que chega, sim, à exaustão e que, assim como os demais, precisa descansar e  aliviar-se.
No dia 27 de agosto comemoramos o dia do psicólogo, mas essas felicitações devem ir de encontro não só com o terapeuta que estudou e se graduou nessa profissão, mas a cada paciente, a cada cliente que, por uma vida melhor, por uma saúde mental de qualidade e acima de tudo, por muito amor próprio, reconheceu e procurou a ajuda de um psicólogo para falar sobre seus problemas; para cada indivíduo que leva seus filhos para a terapia, esperando que estes sejam melhores em suas lutas futuras; para cada funcionário que atua auxiliando as agendas, as filas de espera; para cada um que, de maneira geral, consegue colaborar para que essa profissão seja divulgada, para que o trabalho seja reconhecido e, finalizando, desejo mais felicitações ainda para cada uma das pessoas que já passaram pelo processo de terapia ou de análise e que hoje conseguem entender e levar uma vida com mais qualidade.
Obrigada a todos os meus pacientes, as minhas secretárias, aos meus amigos psicólogos, meus amigos não psicólogos que me aguentam com a psicóloga na janela, aos meus professores e que essa comemoração se estenda a todos que enxergam na psicologia um bálsamo para suas almas aflitas.


Rafaela Costa - Psicóloga

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Só que não...




Esse tal de quase deveria ser considerada uma desgraça na face da Terra, tão prejudicial quanto a esperança no meu ponto de vista.
Essa semana no meio de toda leitura inútil que eu tive, alguma coisa como sempre reluz no meio e imensidão de inutilidades, na verdade era um pequeno trecho sobre esse tal "quase".
Quase fazer alguma coisa, significa que não fez nada, quase sentir, quer dizer que não sente.
O quase é a maneira educada de dizer que uma coisa não deu certo, que algo não aconteceu e que não se sente feliz.
Muitas coisas em minha vida também quase deram certo, o que significa na moral da história que elas não deram, eu quase consegui várias coisas e quase alcancei alguns objetivos, mas dizendo tudo isso, dá pra perceber que o quase foi o pouco que faltou para que nada acontecesse!
Também me disseram que quase nunca eu me sinto feliz com os sentimentos, quase deve ter efeito de não, então eu nunca me sinto feliz mesmo, na verdade quase satisfeita significa que não estou satisfeita.
Estou cansada de quase chegar lá, de quase conseguir e de quase sentir...
Tudo isso é cansativo e monótono, eu não sei viver em conta gotas de afeto, nem se decidir pelas metades, não gosto de ser acaso e menos ainda por acaso, nem na sua vida e nem na vida de ninguém  eu quero tempo, quero atenção, quero dedicação, quase se importar para mim não serve, porque o quase não é nada... Quase deve ser considerado a tentativa que falhou, aquilo que não deu certo!
Minha vida não deu certo ou quase deu certo?
O que eu sinto agora, eu sinto mesmo ou eu quase estou sentindo?
Máscaras sentimentais sempre vem seguidas do quase, porque ele disfarça a situação, disfarça a frustração.
Eu não quase cometi erros, eu os cometi mesmo, eu não quase gostei, eu gostei mesmo, e não quase esperei, eu ainda espero.
Espero que você deixe esse quase de lado!
Conversei sobre isso ontem, porque eu escondo um dique cheio de sentimentos e não sei como seria caso essa barreira rompesse, será que você aguentaria ou quase?
Você nunca me pediu mais, você nunca quis mais, e o que eu faço com todo o resto? Isso quer dizer que eu não posso transbordar e nem posso te inundar de sentimentos porque você não precisa deles!