sexta-feira, 1 de abril de 2011



Hoje, pra mim, é um dia muito especial!
Descrevê-lo como uma data simplesmente não registraria nem de longe o significado dele em si.
Hoje, primeiro dia do mês de abril, seria o aniversário de uma pessoa muito querida pra mim, de uma mãe, avó, amiga, irmã e tantas outras ligações, que seriam tão difíceis e tão complexas de se explicar, que prefiro não dizer.
Só queria registrar que, além de me amar, me amar como nenhuma outra pessoa amou nessa vida, ela sempre me deu a mão, sempre me mostrou que eu precisava manter meu coração saudável, que tinha que parar de cultivar rancores, que precisava cuidar da minha espiritualidade, que me viu fazer muitas coisas erradas, mas que nunca deixou que nada disso abalasse seu amor por mim.
Sempre me passou confiança, sempre me mostrou que não importa quantos tombos eu pudesse cair, ela sempre ia estar lá pra curar minhas feridas, pra me acalmar, pra me fazer ver que existem sempre dois lados a se olhar e analisar.
Sempre me ensinou como eu posso ser mais forte quando ninguém mais acredita e como eu posso virar o jogo quando eu acredito em mim mesma...
Com ela eu realmente entendi o que é amor verdadeiramente ilimitado... O que é ter um sentimento que te preenche por completo e que faz você olhar o mundo achando que ele não é tão frio e tão escuro como todos dizem.
Sinto dentro de mim o mesmo amor... O amor ilimitado, que não tem fim, que não cabe no meu peito, que me traz saudade, que me faz cada vez querer ela perto de mim só pra ter o colo, o abraço, a palavra amiga. Que me faz voar longe ao encontro dela pra sentir, nem que seja por um milésimo de segundo, sua presença perto de mim, me amparando, me orientando, me dizendo como eu devo fazer...
Sinto tanta saudade, sinto tanto amor, sinto tanto a sua falta, que não há pessoa nesse mundo que possa compreender como é a dor de não se ter quem se ama por perto. E perder alguém enquanto esse alguém ainda está entre nós nos faz mesquinhos em aceitar isso e não tentarmos melhorar a situação; mas perder alguém pra sempre dentro desse mundo nos torna impotentes diante dos planos maiores de Deus.
Sei que ela não se foi pra sempre e que essa passagem um dia chegará pra mim também, e pra você e para todos nós. Mas dói dentro do peito ter que suportar a dor da ausência física... E sentir falta de um simples abraço e da companhia; sentir falta do cheiro da alegria; sentir que eu tenho que continuar, porque ela me ensinou isso; sentir que o mundo precisa de mim e que tenho muito trabalho a desempenhar... E que não importa o lugar, Vó Nita... Eu sempre vou te amar...

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