sábado, 1 de outubro de 2011

Divagações...



Bem, aparentemente posso dizer que estou um tanto quanto perdida dentro de mim mesma. O que isso quer dizer? Bem, aparentemente é muito simples: “eu definitivamente não sei”
Qual é o máximo de amor que alguém pode receber? Qual é o máximo de amor que alguém pode dispensar ao outro?
Parecem colocações um tanto difíceis de responder, aliás, não só parecem como verdadeiramente são.
Sinto-me como tendo um leque de opções nas mãos, sinto-me possibilitada a escolher um milhão de caminhos, mas estivesse me sentindo momentaneamente paralisada.
Tento imaginar o que é que eu estou esperando, e se é mesmo que estou esperando alguma coisa.
Racionalmente parece que não espero nada, que não quero nada, mas se esta máxima é verdadeira, então porque a sensação de paralisia momentânea?
Muitas vezes acredito conhecer-me perfeitamente bem. Ledo engano! Se conhecesse tão bem meu inconsciente, então eu não o teria e assim toda parte seria consciente.
Venho questionando coisas, situações, contradições, posições e logicamente as pessoas, mesmo diante de todos estes questionamentos, ainda assim não tenho as respostas que gostaria de ter. Sinto como se faltasse algo irreparável em minha vida, algo que eu ainda não descobri o que seria... Durante algum tempo eu acreditei que seria uma determinada coisa, mas agora isso e tantas outras coisas parecem estar em dúvida.
Sinto aquela sensação de não ter para onde voltar, na verdade de não ter nem pra onde ir.
Resumidamente o momento é de confusão, confusão dentro de mim, não por não saber o que eu quero, mas por querer várias coisas ao mesmo tempo e assim como um bom ditado que eu já aprendi: “para pegar uma nova coisa você precisa inevitavelmente soltar o que já estava segurando”. Dúvidas e mais dúvidas, foi tudo que sobrou e tudo que resta de várias coisas de várias situações.
Querer? Será que eu quero? Ou não quero, ou quero só de vez em quando, ou não quero nunca? Se não quero nunca porque estou querendo agora?
Pior do que isso, é estar junto, é ter, é ver e nesses momentos depois de querer, não querer mais, sentir e não querer sentir mais, provar e querer cuspir...
Sinto-me como uma criança que pega uma coisa importante e brinca indiscriminadamente com ela, mas que se quebrar os danos serão muito desastrosos.