domingo, 28 de agosto de 2011

Reflexão




Parei pra analisar determinadas situações e me veio a seguinte reflexão: “o que exatamente significa amar alguém?”
O que nos faz realmente amar alguém? Afinal, durante todo o tempo somos bombardeados por sentimentos, sejam nossos, sejam do outro. Amar deve ser quando o seu próprio sentimento sai do seu controle real e racional e fica à disposição do seu próximo, ou melhor dizendo, do seu objeto amado...
Se fosse tudo assim como as palavras descrevem seria até bonito, acontece que quando descobrimos que estamos amando alguém, nem sempre o outro também nos ama... Aí começa todo o sofrimento...
E voltando a primeira e mais importante de todas essas colocações: o que significa amar alguém? Quais motivos nos levam a amar alguém?
Seria por pura afinidade, por esse alguém estar ao nosso lado o tempo todo (ou pelo menos boa parte dele), por nos sentirmos felizes de tal forma que chega a ser indescritível, por tirarmos momentaneamente os pés do chão, por sentir o coração acelerar, sentir uma euforia sem igual e logo em seguida uma sensação de pura paz interna???
Talvez seja por todos esses motivos...
Amar entra na parte em que conseguimos nos conectar com o outro em todos os aspectos possíveis dentro dessa existência, se sentir completo por si mesmo e essa completude extravasar e inundar o outro com a sua própria felicidade e sensação de estar tudo bem.
Amar nos faz pensar nas manhãs acordando juntos, sentindo os pés se encostarem, o longo abraço entre milhões de beijos e outro. Olhar o dia que começa e o primeiro pensamento estar relacionado com a certeza absoluta de que quem está ao seu lado, assim o faz por livre e espontânea vontade, que as incertezas se foram quando os olhos se cruzam, quando os lábios se tocam, quando se segura a mão como se tivesse te pegando no colo.
Amar é tudo isso e um pouco mais, talvez seja por esse motivo e por tantos outros que é tão complicado vivenciá-lo plenamente, pelo principio básico de que, embora todos esses sentimentos e sensações sejam extremamente maravilhosas, compensadoras e gratificantes, ainda assim, não é possível vivenciá-las sozinha...  

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