O que nos falta é apreendermos a doce sensação de estarmos na nossa própria presença, é se conhecer, é saber quais são nossos medos, nossas vontades, nossas sensações... Até onde você se permite? Você ja permitiu se conhecer? Se ainda não fez isso, acho que ja passou da hora então!
quarta-feira, 23 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
A vida
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O que prevemos raramente ocorre, o que menos esperamos, geralmente acontece... |
Talvez, nesse momento, eu diria com todas as letras: “nossa, como a vida é contraditória!”, mas, devido a muitas experiências, por assim dizer, só me é permitido fazer a seguinte colocação: “como a vida é perfeita!”.
Às vezes, acreditamos que precisamos de tantas coisas para ser felizes, tantas, que páginas e páginas ainda não seriam suficientes para descrevê-las. Mas, nesse momento, digo que isso não é verdade, temos tudo que precisamos para podermos fazer de nossa existência algo mais digno, temos tudo que precisamos pra podermos melhorar como seres humanos. Porém, o que acontece é que nem sempre estamos interessados em aperfeiçoamento moral, nos agrada mais uma boa vida com riquezas e conforto. Acabamos por esquecer como nosso semelhante é importante, o quanto podemos aprender e crescer com ele, e isso não vai nos custar mais do que paciência e boa vontade, um preço alto para aqueles que têm desvio moral, mas não para os que compreendem que a finalidade da existência está na convivência com o próximo.
Nesses últimos dias eu venho tendo inúmeros momentos de felicidade, felicidade o suficiente para ficar exultante e com brilho nos olhos. Isso tudo quem me proporcionou foi alguém de quem eu nunca esperava. E que por muito tempo imaginei que houvesse feito somente promessas vazias e jogado palavras ao vento. Foi por me permitir estar ao seu lado, foi por me permitir conhecê-lo, que consegui encontrar um tesouro dentro de quem eu jamais esperaria. E lembrei-me de uma passagem de Shakespeare: “... descobre que algumas vezes as pessoas que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se...”. Isso, com toda certeza, tem muita lógica.
Nesses últimos dias venho experimentando amores dos meus dissabores e dissabores dos meus amores... Mas já nem reclamo mais, afinal, ainda não cabe a mim, decidir quais serão os fatos da minha vida. Mas ainda é minha a decisão de escolher como eu vou me sentir em relação a isso, se prefiro amargar e perder as oportunidades que a vida me dá, ou se prefiro seguir e quem sabe até deixar para trás o que não me causa bem-estar. O que não significa dizer que, mesmo deixando pra trás eu não tenha aprendido nada. Com toda certeza aprendi, mas a corrente da vida não espera a maré baixar para provocar as ondas...
Eu percebi que o meu maior tesouro está comigo e por mais que eu perca coisas ou que eu abandone pessoas, isso não me afetará, pois as lembranças sempre permanecerão aonde quer que eu vá.
Descobri que minha felicidade vem da felicidade de fazer minha pequena Júlia feliz. Minha felicidade vem de poder fazer aquilo que mais sei fazer, que é trabalhar na atividade mais gratificante que poderia existir para mim, que é no contato com o outro. Não só com o outro em si, ser particular, mas com a alma do outro, com a essência única e exclusiva, que precisa mais do que técnica e teoria para compreender, é necessário sensibilidade. Sensibilidade para tocar e não estragar, para movimentar sem tirar do percurso, para integrar sem derramar, para simplesmente compreender o que é o ser...
sexta-feira, 18 de março de 2011
O motivo de Existir
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"Conta a história que, o chão que ela pisava, refletia as mais belas estrelas do céu..." |
Eu sempre me pergunto qual será a finalidade da existência na Terra. Eu mesma nunca fiz muita questão de entender ou desvendar o motivo da existência, mas assim como o bebê, em determinado momento após seu nascimento, descobre que ele não é sua mãe e sua mãe não é ele, eu também, inevitavelmente, tive que tomar contato com essa realidade.
Não vou afirmar, como Freud o faria, dizendo que isso foi um choque em minha existência. Quando descobri, senti como se já tivesse me preparado a vida toda para saber, e então o meu objetivo era só colocar em prática.
Nós nos prendemos a tão pouco; prendemo-nos ao carro confortável; a uma casa que deve ser boa e de preferência grande, arejada e iluminada; prendemo-nos a um trabalho que deve nos dar boa remuneração, de preferência o suficiente pra satisfazer nossas necessidades básicas e também nossas superficialidades...
Crescemos acreditando que nosso objetivo é ter... Ter coisas e ter pessoas...
Talvez eu não tenha ficado chocada, justamente porque eu nunca acreditei nisso. Sempre imaginei que se fosse esse o verdadeiro objetivo do existir, todos os habitantes desse planeta teriam toda essa praticidade e se prenderiam ao ter.
Então comecei a perceber e tentar identificar o que me deixava feliz, o que me fazia sentir um êxtase por dentro. Fiquei a pensar no que me fazia sentir felicidade, principalmente porque nunca me prendi ao “ter coisas” e menos ainda ao “ter pessoas”. Nunca achei muito interessante o rótulo “meu marido” ou “meu namorado” ou “meu carro” ou pior, “meu amigo”...
Mas adoro dar ênfase ao que de fato pertence a mim: “minha inteligência”, “minha razão”, “meu pensamento”, “minha compreensão” e posso dizer até “meu sentimento”.
Vamos refletir que, baseado nesse pressuposto, então só pode ser verdadeiramente meu, aquilo que de maneira nenhuma eu posso perder, que de forma nenhuma vai me abandonar ou me deixar.
Foi essa a minha grande descoberta. Meu princípio de felicidade hoje se baseia na aprendizagem, porque ela verdadeiramente é minha e nos meus sentimentos, porque esses são verdadeiramente meus. E o que é meu eu posso e devo compartilhar. E descobri que eu não precisava ter pessoas, pois elas não eram minhas, bastava que eu estivesse com elas quando eu pudesse ajudá-las. E nunca esperei que elas permanecessem comigo, muito pelo contrário, o objetivo sempre foi que, depois de um tempo juntos, o outro crie autonomia para que possa ir alçar novos vôos, sozinho, mas com segurança... Prefiro então ser o porto, assim, se caso alguma coisa acontecer lá em cima eu estarei aqui embaixo esperando para ajudá-lo novamente.
Parece que talvez não exista muita emoção em se dizer tudo isso, mas posso garantir que viver dessa forma é absolutamente emocionante, quando você deixa de se prender a coisas as quais suas mãos possam apalpar e seus olhos possam ver. Você realmente consegue perceber que não há limites para que as coisas verdadeiramente aconteçam. E mais que isso, eu não afirmo que a estrada é sempre clara e iluminada, não. Por vezes a gente anda no escuro, vai tateando o caminho, seguindo a intuição, e nesses momentos aprendemos ainda mais. Aprendemos a superar nossas próprias limitações, pois como uma grande amiga me ensinou, “o Senhor não te conduzirá para onde Ele não te possa alcançar”.
Talvez eu, com vinte e cinco anos, tenha aprendido e experienciado mais coisas que uma pessoa de cinqüenta jamais terá ou viverá...
Hoje, confortavelmente, posso dizer que tenho muito... Tenho muita inteligência, tenho muita vontade de ajudar, tenho muita honestidade para não enganar nem a mim e nem ao meu próximo... Tenho muito, por não querer guardar nada; tenho muito por não me importar em dividir; por não me entristecer pelas partidas; por não esmorecer com as dificuldades que aparecem e por acreditar que sempre haverá algo além de mim que me guia e me fortalece. Basta que eu esteja com o coração verdadeiramente aberto para receber!
quarta-feira, 16 de março de 2011
Durante dias venho pensando uma forma de expressar essa sensação interna, um movimento tão meu e tão íntimo que as palavras fogem pra poder descrevê-lo...
Até há pouco tempo atrás, eu jamais me permitiria sentir o que sinto hoje. Eu não deixaria que isso ocorresse novamente e menos ainda que houvesse a possibilidade, nem que fosse a mais remota, de deixar novamente esse sentimento tomar conta do meu ser.
Depois de um longo tempo sentindo o coração vazio e vivendo aventuras emocionantes; extraindo delas o máximo de adrenalina que a vida pudesse me oferecer; deixando para trás simplesmente a lembrança de momentos que eu fazia questão de que não fossem importantes ou marcantes. Tudo isso em função de uma ferida que eu cuidei carinhosamente dentro de mim para que nunca mais voltasse a se abrir ou ser tocada.
Levou um tempo para eu entender a diferença entre amar alguém e estar apaixonado por alguém. Demorou para eu descobrir que essas feridas internas só ocorrem porque nos prendemos a paixão pelo outro. E não ao amor, amor próprio e amor pelo outro.
Um longo tempo com o coração vazio, boca seca e olhos sem lágrimas, faz com que tenhamos coragem para mostrar a face novamente diante da vida... Nesse momento o apoio é fundamental, faz com que tenhamos forças para erguer a cabeça e enfrentar não só o mundo, mas os monstros internos, monstros que colocamos ao nosso lado para tentar nos proteger daquilo que acreditamos não ser tão bom, e que no pesar da balança acabam nos fazendo mais mal do que bem.
E quem disse que o sofrimento não ensina? Talvez ainda seja a forma mais eficaz de se aprender alguma coisa...
Quando você necessita ficar cara a cara com o que te incomoda verdadeiramente, quando necessita enfrentar-se e não tem outra escolha que não seja essa, não há para onde correr e nem onde se esconder, a única escolha é topar de cara com o que tem dentro de você.
Depois que tudo passa, que não há mais por quem chorar, que não há mais com quem se preocupar além de você mesmo, é quase que natural que nos voltemos para um movimento interno, pra fazer aquele famoso balanço e ver o que e quem é verdadeiramente importante nas nossas vidas... É ai que encontramos verdadeiras surpresas!
Foi nesse lugar que você me encontrou!
Depois de percorrer um longo caminho, de tentar encontrar aquilo que poderia fazer parte de mim, que poderia me completar, sempre tentei encontrar a minha outra parte. E quando eu me cansei de procurar; quando eu me cansei de falhar; quando eu me fechei e me decidi que de agora em diante a vida seria morna; quando não mais eu quis encontrar, você me encontrou... Foi então que eu percebi que eu precisava do resto de mim, que é você.
Não demorei a perceber a tua chegada, mas demorei a descobrir em mim que o sentimento que eu tanto evitei tinha finalmente se instalado em meu coração... Você me traz paz e mais que isso, me traz a tranquilidade de uma brisa leve. Com você aprendi que posso deixar o mundo conspirar a meu favor sem ter que mexer as peças dentro desse enorme tabuleiro que é a vida. Pois você me ensinou a ter calma, a deixar as coisas acontecerem, entrou dentro de minha alma e se instalou com moradia fixa. Não há como remover você de mim, tão dentro, tão intenso, tão parte do que eu sou hoje.
Aprendi com você que não importa a necessidade que eu tenha de parar nesse momento, o mundo não vai me esperar. Em você sempre retirei forças para continuar e lutar, energias pra poder chegar... E embora você sempre diga que eu sou corajosa, essa coragem vem de você, por saber que realmente o mundo me espera, por ter vontade de desbravar o desconhecido, por me arriscar a empreitadas ousadas. Tudo isso vem de você, por sempre estar ali, por ser meu porto seguro, por ser o meu braço forte me segurando mesmo quando eu não conseguia mais seguir.
Hoje tudo que temos foi construído em cima de um único sentimento: confiança...
No seu olhar vejo doçura, no seu sorriso ternura e nos seus braços posso verdadeiramente sentir a sensação de completude interna. Sou tão tua quanto os raios de sol que te aquecem, sou tão tua quanto o ar que respiramos e não vou te deixar jamais, como você não me deixa...
Quero estar sempre ao teu lado te cuidando como você cuida de mim, te apoiando tanto quanto você me apóia, te auxiliando tanto quanto você me auxilia, me orgulhando como você se orgulha de mim, te amando para sempre como você me ama...
E talvez nenhuma dessas inúmeras linhas seja suficiente para traduzir toda a transformação que você causou em mim; nem seja explicativa pra mostrar o quanto é bom e maravilhoso falar e estar com você; talvez não seja suficiente nem ao menos para dizer a sensação única do que é sentir você dentro de mim...
sábado, 12 de março de 2011
O céu é o limite...
Em determinados momentos da vida, começamos a achar que todos os dias são iguais, mas hoje eu entendi um pouquinho mais sobre esse pensamento...
Achar que os dias são iguais quer dizer que nós nos focamos apenas em determinadas coisas, olhamos e pensamos a mesma coisa por várias vezes, algumas pessoas até por vários anos. Dependendo da pessoa, até se faz necessário que seja assim, porque precisam mesmo revivenciar determinadas situações até que aprendam alguma coisa...
Esse não foi o meu caso!
Hoje, fazendo uma viagem curta da minha cidade até a cidade vizinha, comecei por perceber coisas interessantes: o ar batendo no meu rosto, me causando uma maravilhosa sensação de liberdade. Isso me fez lembrar o quanto eu amo e necessito ser livre! Observei atentamente as nuvens que estavam à minha frente... Lindas, por sinal, me mostrando que embora escuras, demoraria um tempo ainda pra chover. Lembrei de inúmeras vezes em que, sempre na companhia de pessoas especiais, brinquei de imaginar desenhos em nuvens... E como essa sensação era boa! Olhei as árvores no caminho e vi, entre uma tal de “farinha seca” (pelo menos era esse o nome que aprendi na oitava série), haviam inúmeros bacuris. Nesse momento senti saudades... Senti que o vento que batia no meu rosto me transportava aos meus quinze anos, época em que muitas vezes fui para uma pousada com esse mesmo nome. E onde eu acampava e me divertia nadando no rio e dormindo na rede, momentos que eu fiz questão de reviver com imenso prazer...
Vi placas pedindo para eu andar a 80 km/h , mas que com toda a minha rebeldia não respeitei... Vi um monte de caminhões passando por mim... Fez-me lembrar exatamente quando eu andava na rodovia em outra ocasião, com um tempo apertado pra chegar na supervisão, pra encontrar colegas, revisar prontuários de pacientes e também encontrar amigos... Lembrei que nem sempre o tempo estava bonito e que nem toda vez eu sentia o sol nos meus olhos. Às vezes de tanta teimosia era debaixo de chuva mesmo que eu ia embora...
Lembrei de pessoas importantes, lembrei daquelas que hoje eu nem converso mais... Mas que um dia andaram comigo e sentiram essa mesma liberdade que eu senti nesse momento. Lembrei de todas as minhas responsabilidades e por um minuto me senti fora desse mundo, simplesmente ouvindo a mim mesma e mais ninguém... Sentindo o vento em minha face, sentindo os cabelos voando, sentindo o vento passando por entre a blusa e a mochila que como sempre carrego nas costas...
Senti uma sensação única e mágica que parecia eterna... E que mesmo dirigindo eu estava ali, simplesmente lembrando e pensando em como tudo tinha realmente valido a pena!
O que mais me surpreendeu é que quando eu me toquei só haviam passado dez míseros minutos e então eu cheguei!
sexta-feira, 11 de março de 2011
Amor que dói...
Essa semana eu senti dentro do meu coração a verdadeira sensação do que significa um amor que dói...
Amor que dói é aquele amor que não tem mais por onde vazar. É aquele amor extremamente concentrado em alguém que não tem como se desfazer. E o amor é tão recíproco que por mais que você faça, parece que você não está fazendo o suficiente, nunca é o suficiente...
Sabe aquela pessoa que Deus envia para sua vida, que é tão especial e tão preciosa, que às vezes sentimos não ter palavras suficientes para descrever a sensação mágica que é estar ao lado dela?
Eu tenho uma pessoa assim em minha vida, e senti essa semana doer o amor imensamente grande que existe dentro do meu coração. Eu desejei desesperadamente estar no lugar dela, desejei de todo meu coração que ela fosse poupada de tudo e de toda dor que possa existir nesse mundo. Mas Deus é tão perfeito que não permitiria que isso acontecesse, porque quando sofremos também aprendemos bastante.
Senti o amor doer nas costas por dormir de mau jeito durante três noites; senti o amor doer na cabeça, que martelava de dor por cansaço e até mesmo por preocupação; senti doer nos olhos que queriam chorar por vê-la chorar, mas que não podiam; senti o amor doer no meu coração por sentir vontade de trocar de lugar com ela e não conseguir...
O que me deixa feliz é saber que, mesmo que no dia de amanhã nós não nos entendamos assim tão bem, ou que algo aconteça que tenhamos que ficar separadas por algum tempo, eu posso ficar com a minha consciência tranqüila, porque eu fiz o meu papel, que é o de cuidar, orientar, alicerçar e preparar para a vida lá fora...
Hoje, agora... As coisas ainda não estão cem por cento, ainda não estou vendo toda aquela felicidade transbordar do rosto dela, nem estou vendo toda energia e disposição que sempre lhe é comum, não estou vendo aquela alegria irradiar e iluminar o meu dia, mas mesmo assim eu estou muito feliz...
Feliz por saber que eu continuo tendo muitas forças e energia e muito amor pra oferecer pra essa pessoa que eu tanto amo e que tanto me ama...
Sinto-me feliz por saber que eu fui presenteada com esse ser tão especial que por aqui chamamos de filha... A minha Julia que eu amo tanto e que me faz muito feliz e que, mesmo eu chamando de minha, não é minha, mas me foi trazida pra que eu cuidasse, educasse e amasse com todas as forças que existem em meu coração. E eu faço isso com o maior prazer, durante todos os dias, todas as horas, todos os minutos e todos os segundos da minha vida... Amo você, Julia Thiemy, minha pequenina em tamanho, mas com um coração que não se pode medir!
terça-feira, 8 de março de 2011
Solidão
Engraçado que hoje o dia está um tanto quanto diferente pra mim. Sempre gostei de estar e de ficar sozinha, mas hoje estou me sentindo incomodada justamente por causa da solidão.
Sinto-me totalmente só, jogada dentro das minhas próprias suposições, das minhas opiniões, dos meus pensamentos e de coisas que nem ao menos entendo, mas que também não estou fazendo esforço nenhum para compreender... Pelo menos por enquanto!
Estou sozinha dentro de mim mesma, tentando responder questionamentos internos e justificar de forma aceitável pra mim mesma o que me mantém exatamente na situação que estou...
Não consigo duvidar de mim mesma... Não consigo me imaginar não cumprindo meus objetivos, mas me incomoda ter que pensar no outro; ter que imaginar o que será que o outro pensa...
Sinto falta, sinto saudades, sinto a ausência, e o pior: é uma ausência que vem se tornando constante em mim...
Tenho medo de me acostumar a não ter, afinal, quando não temos algo, passamos a não nos importar mais com isso e partimos em direção a outros horizontes.
Ultimamente a única coisa que tenho sentido é a minha própria presença me perguntando o que estou fazendo... Questionando-me o porquê de estar fazendo... Talvez por não querer tomar uma atitude precipitada eu venho me evitando, e evitando tentar responder a todas essas questões...
O dia de hoje, chuvoso, e estranhamente triste, completa exatamente a tristeza que sinto internamente e quem sabe até a falta de vigor que venho apresentando esses dias... Talvez passe, assim como a chuva passará, talvez não... Talvez se resolva assim como um belo dia de sol... Talvez não...
Se bem que isso nem me importa mais, porque a sensação de vazio eu não sei se passará!
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